Eles e vós, tu e ele, ela e ele.
GRANDES parceiros destas lides sobre escalas, tamanhos e respeito pelas diferenças entre nós e outros, eles e vós, tu e ele, ela e ele. Referimo-nos aos valentes que já enviaram frases, textos, fotografias, CDs, DVDs, filmes para colocarmos no nosso site, um sítio onde nos encontramos para já juntos, depois serão decerto outros lugares onde nos encontraremos.
E quantos GRANDES parceiros ainda nos vão entregar coisinhas pequeninas feitas por quem quiser????? Pode ser um verso, uma frasezita, um troço de qualquer pequeno achado na grande praça onde vivemos.
posted by grandePEQUENO @ 1:23 da tarde
4 comments
4 Comments:
Parabéns pelo excelente trabalho. Continuem. Nós também continuamos a fazer alguns documentários apesar de passarem (quando passam) nas televisões a horas muito tardias.
Mas a cultura é assim.
De qualquer modo, mais vale tarde do que nunca.
Um abraço
Carlos e Marina
http://eb23aresende.drealentejo.pt/um_ulisses_de_outros_tempos.htm
Sou Professor de Educaço Musical na Escola E. B. 2, 3 Carteado Mena, situada em Darque (Viana do Castelo). Nesta escola existe um grupo intitulado "Zés Pumbas e Cabeçudos" fundado em 2003 pelos professores
Francisco Cruz e Idálio Fernandes com uma turma da escola na disciplina de Área de Projecto. Construímos cabeçudos com a caricatura de professores e
funcionários. Com bidões e latas reaproveitados, recriamos um grupo de Zés P'reiras com ritmos tradicionais e alguns mais inovadores criados pelos alunos.
As actuações têm sido feitas nas actividades da escola e do
respectivo agrupamento. Também temos actuado fora da escola a pedido de algumas instituições
do Concelho de Viana do Castelo. Gostaria que ficassem com este pequeno apontamento da nossa existência e se possível
poderíamos trocar informações sobre eventos ou outro tipo de
informação que nos seja útil e nos faça crescer.
Cumprimentos,
Idálio Fernandes
telefone: 258830818 ou 934597322
Boaventura de Sousa Santos
bsantos@fe.uc.pt
“Momento de Esperança” (revista Visão, 17 Março 2005)
(…) Somos um pequeno-grande país que deve assumir as suas responsabilidades históricas para que o seu passado não sirva apenas para o futuro dos outros. É cordial a política externa que responder a este traço identitário subterrâneo: os portugueses aceitam que, pelo seu passado, sejam maiores do que aquilo que são no presente, mas não toleram que, pelo seu futuro, sejam menores do que aquilo que julgam merecer. (…)
somos poucos
poucochinhos
pequenos
por maus caminhos
somos pobres
pobrezinhos
somos assim coitadinhos
invejosos
maus vizinhos
por sermos tão pequeninos
não crescemos
nem medramos
mal levantamos cabelo
se o vizinho está feliz
lá se nos eriça o pêlo
- o que é que ele tem que eu não quis?
- o que é que ele faz que não diz?
e metemos o nariz
a cortar como escalpelo
(nem se nos dá p’ra cuidar
do que ele faça p’ra merecê-lo…)
depois nesta cegarrega
a cuspir em tal pratinho
agiganta-se o ladrão
que da boca tira o pão
a quem faz falta comê-lo
quem nos manda a nós
então
viver neste desconsolo?
somos assim
pequeninos
e tão poucos
poucochinhos
que algum dia só por graça
vem de lá uma desgraça
e estamos em maus caminhos
ou talvez em maus lençóis
pois tal qual os caracóis
corremos
devagarinho
até o Sol
rei de nós
quando sai da nossa voz
em vez de Sol é solzinho
em vez de rei é reizinho
e se aquece
um bocadinho
aqui-d’el rei
ai de nós
qu’isto está um inferninho!
estou farto!
não quero mais!
vade retro Satanás!
mas
ó senhor empregado
enquanto não muda o fado
traga lá um cafezinho!...
- Jorge Castro
09 de Maio de 2006
Enviar um comentário
<< Home